e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

sexta-feira, 14 de março de 2014

fotografia

entrelaçamento sem imagem,
constante, inquieto e previsível

o sangue a fruta o calor
ritual de magia e vela


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saber onde buscar conforto

xadrez

meio aos tropeços, não sem erros e desvios
o sentido da vida é viver
saber aproveitar o que quiser aproveitar
jogar com as malandragens de cada acontecimento
ou pessoa, ou coisa qualquer que escolher
aprender a perder de bom humor
jogar, enganar, o outro engana e cair bem ao ser enganado

admirar do toque que o externo acerta dentro
e quedar deslumbrado
o que resta é buscar o que é mais agudo,
mas sabendo que tudo encanta

me expressar é desvendar o que te apeteces
sempre bons olhos que querem tudo
fazê-los teus
saudade sóbrio é saudade mesmo
Saudae embriagado é que tâmo bêbos.
vão dois, vem cinco, volta dez.
Cada um uma alegria que não cabe!

Ai, saudade sem dó, sem volta!
que vem e vai, mas fica sempre!
Saudade me sofrendo o peito!
E gente que sempre vem aparece...

A saudade desaparece, mas fica!
O mais sincero soluço,
o mais real... Essa falta que finge que arrefece
e numa segunda volta...

falta que faz, vai
e fica sempre...
sempre em mim
está
vai e volta
saudade que está, que vai
e que fica sempre...
saudade que sinto eu de você, filha...
e você de mim sente