e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

terça-feira, 6 de julho de 2010



as estações, a Terra, o Sol e o céu
a vida que nasce e renasce
quem nasce sempre morre
e eu espero a morte, satisfeito

morte de seres e de ideais
ninguém me convenceu de nada
existo para assitir todos os dias
nosso Mundo nascer ali e morrer acolá

o tempo passa como velozes carros
e atropela o descuidado
os sentimentos vão, também, assim
assassinando os descontrolados

já morri de amores nem sei quantas vezes
sigo na vida, agora, como um zumbi
do lado de cá, da minha morte
espero a gente me encontrar em sua sorte

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