e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

segunda-feira, 12 de julho de 2010



nós somos memórias ambulantes, que não registram fatos repetidos

onde estará perdida a sublimidade que pertence a mim, Meu Deus?
em que esquina estará a chance do meu feito da vida? aquele que me fará reconhecido, famoso e rico? ainda que fosse um pedaço de terra para plantar com minhas mãos o de comer; para o meu orgulho, teria as mãos fortes pelo trabalho. Mas não me oferecem terra... e em que parte dessa mina de ansiedade estará meu diamante bruto escondido? para a guerra da vida do dia a dia, como me armarei? e por que estou em guerra, e por... tá tudo fudido... já era... não vou ter a paz que busco, não serei artista reconhecido, não me aceitarei como eu sou, nesse mundo que não consigo me fazer satisfeito (se bem que quando eu encho a cara de cachaça eu não sinto frustração nenhuma) - é pouco! eu não tenho paciência pra aquelas baboseiras de faculdade e passar a vida como operador de telemarketing, nunca! prefiro morrer... e é por isso que eu tenho aqui esse papel e essa caneta pra escrever meu bilhete suicida, e esse chumbinho pra matar rato, que vai matar um rato bem grande

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