e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

sexta-feira, 23 de julho de 2010

nada é mais ridículo que a carência
por ela dá-se a cara e a mão ao inimigo
e indiretas todas que puder

sou só, estou
a cada dia penso, sonho e quero
sonho não estar

faço-me ridículo
faço-me carente
insisto com não devo

ponho as mãs, ponho a boca
mais é orelhas e cabelo
estou ridículo e só e insisto

e quero e sinto falta
e estou só
ponho a mão e os pés

me encosto, me encoxo
estou só
continuo só

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