e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

domingo, 23 de maio de 2010

desabafo

tudo é natural
nada foge ao encontro do que é destino
beber água e sorrir sem saber
é nada, é tudo
eu sou, muda o rumo, nada é?
há lugares e caminhos,
digo de cada coisa
sou para ver,
vou pra ser...
o que há é quase nada e há um tentar muito sentir
eu me desentendo com as palavras
eu tenho tanto a dizer, mas não tenho tempo...

cada lugar que vi ou pensei,
tudo que sou e fui,
o que há, meu Deus?
e por que eu preciso tanto saber?
digo do que não sei, por que preciso tanto dizer?
e sou feliz, quem?
e onde vou, que não paro?
por que há tanto? haja o quê?
e mordo a língua com respostas para um outro dia...
esse tudo, que é hoje, não existe.

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