e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

segunda-feira, 17 de maio de 2010

são exemplos se esfolando

as calças jeans sujas e debaixo das unhas,
um porco, mais sujo e desprezível;
que pensando o que seja, não se valha ler-le o pensamento.

um para quem se diga um palavrão;
os pensamentos, a vontade de ganhar o Mundo: quem quer saber?
este, que fala, realmente, os palavrões -
foge da rima e não vale nada.

o pranto, quantos parnasianistas tentaram e não choraram;
às vezes, mais que o Príncipe Bilac e métricas e rimas,
valham as unhas sujas, que se sujaram vivendo algo que não sei o quê...

muitos convincentes, por vezes, não me convenceram;
outras vezes me convenceu um que não queria me convencer de nada.
algo que sempre me alcança, a pergunta: como anda a arte?
algo muito de mim, mesmo: acredtio que muito mais na boca de quem não se vê fazendo parte.

e então, fumo quantos cigarros, só de companhia para pensar:
não valendo nada meu voto de mérito, o dou...
para aqueles, estes mesmos de quem disse;
sujam por debaixo das unhas e esfolam os dedos,
fortalecem e arranham os braços;
se vêem como portas no quisito,
mas não podiam representar melhor a arte.

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