escrever de cara limpa, sem drogas ou vergonhas...
falar o que quero falar e pensar que sei do que falo
a minha contribuição à Língua,
a minha visão sobre o que é a essência da alma...
se escolho ver, escolho deixar de ver mais...
sempre vejo algo, percebo...
eu rio e me apavoro, com uma angústia que me faz tremer os braços e me aquece, me faz me sentir vivo...
alma da gente voa...
saber e se enganar;
chorar por prazer e rir por obrigação;
sonhar só e estar acompanhado...
alegria sempre, ilusão...
saber se fechar em si e ser feliz...
a língua me engana e me bate,
a estrada e o verde em volta,
a alma livre para ser, sentir, saber...
se enganar...
bons enganos que me levam em viagem,
ser o que quero ser e sorrir...
de resto não há...
há o diferente, que não quero,
me engano
fecho as cortinas e a porta, já não me sinto só;
me vejo, estou comigo...
meus pensamentos me acolhem,
meus sentimentos me renovam,
meu corpo me limita, mas eu vou...
por hora me sinto abstrato,
outras horas me sinto denso;
sinto a alegria do descompromisso,
a briga tácita contra o senso...
sem resposta
Há 7 anos
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