e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

quinta-feira, 20 de maio de 2010

eu sou porque me creio
sou o que sou porque me percebo
a essência não pode escapar
ser o que há de ser

palavras repetidas e a pobreza
um texto engajado e Brasil
não costumo falar de notícia sensacional,
falo do que é brando, que é o que sou;
o mundo é o mais, é profundo;

ao mundo minhas receitas são falhas,
inútil todo o meu trabalho;
eu, mesmo, um mais inútil,
senão pelas sutilezas, que nada valem...

Meu mundo real é carnal
e não há na carne a fantasia
mundo de violência, tribal,
um mundo mais noite que dia...

mas eu canto feliz, a voz aguda de satisfação
eu canto enganado, sem me deixar absorver;
falo alto tudo que quero dizer,
quase não sei o que quero dizer...
quero mais é dividir meus versos,
dizer que mais que o mundo é o universo e o criado;
o meu canto feliz acompanha o mais
e a ordem do maior não é a violência;
só hoje eu falo da compaixão
para fora do meu mundo, também,
servir de bom apoio

2 comentários:

  1. Tentei comentar isso aqui ontem mas não consegui: esse negócio de blog vai nos render boas canções.

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