e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

quarta-feira, 30 de junho de 2010

meus pés descalços em um chão hostil
meus pensamentos sem lugar
as mãos buscando e tocando o ar
e meu próprio sentimento me agride

casa onde moro nunca foi minha
nem de papel passado eu a terei
por esse Mundo forte e sistêmico
ao máximo o direito de chamar de meu

mas nem isso é grande problema
nem disso quero solução
mas ter que brigar pelo que nem quero
e que me ver feliz pelo que me restou

e é isso que o Mundo pode oferecer
nada que eu queira, nem sei o que é querer
em nada posso opinar mudanças
nem sequer no que chamo de vida

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