e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

quarta-feira, 9 de junho de 2010

o ser marginaliza a gente, pensa que a está ajudando.
é melhor quem obedece melhor;
eu nunca bati de frente, nunca briguei - exceto nas últimas que já tava na tampa!
vem me dizer que me ajudou
ajudar: dar apoio? socorrer? facilitar?
me ajudou de quê!
tudo que eu fiz foi tentar fugir; fugi constantemente...
quando precisei e pedi, aí a tive, mas já estava ajudando um marginal esclarecido
agora, que inda faço pela margem...
me ajuda de quê?
eu sofro um olhar de cima;
estou sempre meio humilhado
e insistir para conviver?
que maluquisse é essa? pois só se entendem de longe.
mas não diga que me ajuda, nem que me entende, porque não faz nem um nem outro
eu creio e muito na sua vontade e na sua ânsia em me ajudar,
como acredito que um poeta sem inspiração sente, mas não consegue fazer versos,
para ajudar, preocupar em compreender
e você sempre teve muito a oferecer, mas não preocupou em receber
os pais deviam aprender mais com os filhos,
ou os adultos com as crianças...

há tanto que me sinto marginal
eu, agora, assumi a minha própria marginalidade,
não quero me convencer e nem ouvir;
quero ser como sempre fui torto, mas agora sabendo
ser inteiro e isolado
ser para mim, pelo que quero ser,
para ser, realmente
me entenda quem queira entender,
mas não ligo muito se compreende

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o outro me disse certa vez:
você é medíocre, e concertou,
não você, mas você leva uma vida medíocre
mal sabe dos suspiros que me cortam o peito, que nunca vi igual
mal sabe que todos os dias meus pensamentos traspassam montanhas,
e que eu sinto o mundo inteiro entre meus ouvidos

mal sabe que estou para o grandioso, que assim vivo
mal sabe que em mim construo dez andares por dia,
a ele tudo que faço é invisível
ele até me percebe uma cabeça afortunada,
mas não me vê os objetivos e nem sabe que os tenho

ele vê o que eu poderia ter
vê como eu me desperdiço
me vê num vagaroso suicídio
mal sabe que a cada dia mais vivo e que o caminho que escolhi me leva onde ele nem pode pensar;

parece a ele que só acerta quem segue as regras
e não consegue saber que cada um faz as suas
a ele só existe a regra dele,
já do que ele vou mais longe,
por saber do que todos dizem e poucos sabem
que pra cada cabeça há um guia

2 comentários:

  1. nem li... outro forçado! não recomendo... eu tava pensando em fazer um samba, ou um roque pra uma gatinha cantora com quem eu me iludia por prazer, em pensameto, às vezes. Não leia!

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  2. ó... eu nem li e errei no julgamento... esse texto não foi aquele forçado, não. pode ler. qdo aparecer o q eu pretendia q fosse uma música (acho q duas, na vdd) feita pruma ilusão eu conto procê!

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