e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

quarta-feira, 30 de junho de 2010


a palavra que trago, já por ser palavara, vem repetida
todo o ser que vivo para poder dizer há em vão
existo rígido como uma árvore, pior:
moldado como um poste
um poste e minha luz só pode ver o que está ou atravessa debaixo de mim

faço força para iluminar com a lanterna cada pedaço do espaço de mim-mundo
mas meus braços não se mexem como eu mando,
mexem como um Mundo qualquer ordena
por uma imposição banal
pelos meus impulsos de ser escuro, imperfeito, meio cego

não há no ser sublimidades, senão por engano ou fingimento
pois a gente não se desliga do que sente para melhor ver, ou pensar
quem não buscasse sentir, mas ver, sentiria mais claro

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