e a grande pergunta: quem sou eu?
um caminho, de muitos, a se percorrer... uma força, talvez... um convite à solidão... voltar-se para si, e ecoar

quarta-feira, 30 de junho de 2010

nos encontramos e esse meu ser minúsculo já sabia o que se esperar
mentiras, enganos, jogos e qualquer outra diversão
cético, aceito o que é real
e rejeito as intensidades do sentimento

mas me desarmaste
e ao teu terceiro sorriso, fiz-me crédulo
e os olhos meus com os teus, ou qualquer outros olhos me disseram verdades que eu já duvidava
e vivi em você uma noite mágica

no dia seguinte acordei cedo e fui pra casa
deitei à cama e me pus a pensar
foi mais que qualquer pensamento
eu revivi a cada fôlego a poesia de sonho da madrugada

e voltei a mim,
ao meu mundo cru e vazio;
sem em nada crer, me mantive satisfeito;
à essa hora eu soube: nada se há para crer;
o que há é para se sentir.

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